O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o Instituto Nacional do Semiárido e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste promoveram, até esta sexta-feira, (30), em Campina Grande (PB), o 1º Seminário Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga.
O evento tem como finalidade discutir o aproveitamento de toda a potencialidade econômica da região para a indústria de alimentos, fármacos e turismo, entre outros, além de mobilizar a sociedade civil para a necessidade do reconhecimento oficial do bioma como patrimônio nacional.
Apesar de o bioma estar presente em 11% do território brasileiro e ser predominante na Região Nordeste, o não reconhecimento da Caatinga como patrimônio nacional a impede de estar no centro das agendas estratégicas de políticas públicas, tanto nos âmbitos estaduais e municipais, como em relação a instituições financeiras públicas e privadas e organismos internacionais multilaterais e bilaterais.
A abertura do seminário, nesta quarta-feira (28), contou com a participação da secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, Adriana Melo. Em sua apresentação, ela destacou que as políticas de desenvolvimento regional são tradicionalmente economicistas e trabalham com indicadores socioeconômicos e demográficos, sem fazer uma leitura adequada sobre os territórios com base em seus biomas.