O encontro dos dirigentes ocorre um dia após a apresentação de convocados da seleção brasileira em Barcelona, onde a equipe enfrentará a Guiné no próximo sábado (17), às 16h30 (horário de Brasília), no primeiro de dois amistosos da Data Fifa – o segundo será três dias depois, contra o Senegal, em Lisboa (Portugal).
O presidente da CBF defendeu ações mais enérgicas das autoridades do futebol para coibir o crime de racismo. Ele citou como exemplo as penalidades adotadas pela entidade, em fevereiro deste ano.
“Multas não bastam. Os clubes também precisam ser responsabilizados. A CBF foi a primeira federação de futebol a adotar sanções mais duras para casos de racismo, como redução de pontos na classificação do campeonato, fechamento de arquibancadas ou expulsão vitalícia”, detalhou Ednaldo Rodrigues. “Precisamos liderar uma campanha mundial para lutar contra esse vírus que envergonha a todos no futebol”.
No final de semana seguinte aos insultos racistas contra Vini Jr. na Espanha, a CBF promoveu a campanha “Com o racismo não tem jogo” com ações de combate ao preconceito racial em todos os jogos da oitava rodada do Brasileirão – de 27 a 28 de maio.
“Não há lugar para insultos racistas em nosso futebol”, enfatizou Rubiales. “É intolerável que eventos como o que aconteceu com o Valencia ocorram em nosso país”.