Os livros ‘O Rio Grande do Norte que todos queremos’ e ‘Um olhar e uma voz em favor do desenvolvimento’ foram apresentados e lançados, nesta sexta-feira (26), durante reunião da diretoria da FIERN. “Trata-se de um registro histórico da nossa gestão e da atuação da FIERN nestes últimos anos”, destacou o presidente da Federação das Indústrias do RN, Amaro Sales.
O ‘RN que todos queremos’ é uma coletânea de artigos do presidente Amaro Sales, que abordam reflexões, ideias e propostas sobre o Estado, sem deixar de tratar dos assuntos que dominaram o debate político, econômico e social do país. A apresentação é do presidente da CNI, Robson Andrade; e o prefácio, do jornalista Albimar Furtado.
Já ‘Um olhar e uma voz’ reúne discursos proferidos por Amaro Sales ao longo do período no qual está na presidência da Federação, com prefácio do advogado, ex-chefe de Gabinete da FIERN e atual prefeito de Acari, Fernando Antônio Bezerra, e apresentação do professor e consultor de organizações José Bezerra Marinho. A edição dos dois volumes coube ao jornalista Tácito Costa, que junto com Marinho e Albimar, esteve presente ao lançamento.
“Amaro Sales de Araújo tem sido uma voz importante no debate público sobre os rumos da indústria do Rio Grande do Norte e do Brasil. Sempre lúcido, firme e preciso em seus pronunciamentos e compromissos institucionais, o empresário vem apontando, cotidianamente, um caminho seguro para que o setor industrial ganhe competitividade e se desenvolva de modo pleno, gerando emprego, renda e prosperidade”, destaca Robson Andrade, ao apresentar o ‘RN que todos queremos’ e sinalizar o teor dos artigos reunidos.
O livro reúne artigos publicados de 2013 a 2022, na imprensa e na Revista da Indústria do RN, por Amaro Sales, com opiniões, ideias e propostas do presidente da FIERN. Os textos tratam de temas como a própria FIERN, o Sistema S, as micro e pequenas empresas, tecnologia, inovação, competitividade, retomada do desenvolvimento, reformas, economia, políticas públicas, energias renováveis e sustentabilidade.
Também há um capítulo dedicado aos “heróis da resistência”, como o autor se refere aos industriais que enfrentam os desafios impostos por dificuldades conjunturais e estruturais do país e do estado.
O presidente da CNI afirma que nos mais de 170 artigos reunidos sobressai “um roteiro para o desenvolvimento, pois os mais diversos aspectos tratados na obra se encaixam, com perfeição, no debate em torno da economia brasileira”. “Nas páginas do livro, somos guiados, pela pena competente de Amaro, por alguns dos assuntos mais complexos e cruciais da atualidade, sem que se perca um profundo senso histórico”, aponta.
“Percorra, senhor leitor, estas páginas. Identifique nelas as prioridades impostas para que sejam vencidas as desigualdades que historicamente revelam um Nordeste persistente em muitas carências, embora sua natureza guarde um potencial robusto de riquezas a serem exploradas”, recomenda Albimar Furtado no prefácio ‘O RN que todos queremos’. O jornalista diz também que, nos textos, é possível identificar “um Nordeste persistente em muitas carências”, embora com sua natureza que “guarda um potencial robusto de riquezas a serem exploradas”. Em seguida, ressalta que Amaro Sales defende “a importância da indústria e do Nordeste para o Brasil”.
Olhar e voz pelo desenvolvimento do RN
Os discursos selecionados para a transcrição no livro ‘Um olhar e uma voz em favor do Desenvolvimento’ tratam dos desafios enfrentados pela indústria nacional e do Rio Grande do Norte, da atuação do Sistema S, do enfrentamento do desequilíbrio regional, dos caminhos para o desenvolvimento potiguar, de propostas do setor produtivo para a agenda de reformas do país e das medidas necessárias para o apoio ao micro e pequeno empreendedor. As energias renováveis, as iniciativas para fomentar a inovação e a competitividade, a defesa do setor industrial e os serviços prestados pelo Sistema FIERN também estão presentes nas 222 páginas do livro.
No prefácio, Fernando Antônio Bezerra informa o que os textos compilados abordam e proporcionam ao leitor conhecimento sobre “temas gerais da atuação do industrial à frente do Sistema FIERN, mas também sobre um resgate histórico de assuntos recentemente tratados no Rio Grande do Norte e um conteúdo da pauta importante que precisa ter sempre visibilidade e atenção dos Governos, parlamentos e sociedade”.
José Bezerra Marinho identificou duas características nos discursos que estão reunidos no livro: ‘Primeiro, foram vividos, depois lidos; e não têm como principal personagem o autor. “Este lugar [de protagonismo] é destinado às instituições que ele representa, aos seus legítimos pleitos, aos projetos, aos desafios a serem enfrentados, e ao serviço que é dever prestar à sociedade”, constata o consultor, que coordena o MAIS RN.
“Os discursos mostram também que Amaro Sales entende que a razão de ser da FIERN é servir à sociedade, através do fortalecimento da indústria, contribuindo, por fim e incessantemente, com o desenvolvimento socioeconômico da nossa terra, a qual defende com todas as suas forças”, acrescenta José Bezerra Marinho.
A biografia do autor, presente nos dois livros, acentua que o autor, Amaro Sales de Araújo, atualmente, além de presidir a FIERN, é diretor primeiro-secretário da CNI, tem também a atribuição de presidir o Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa (COMPEM), que reúne representantes de Federações de Indústrias e de Associações Nacionais Setoriais e exerce o papel de órgão consultivo e de assessoramento da CNI.
Ao narrar a atuação que antecedeu a primeira eleição de Amaro Sales para a presidência da FIERN, as prioridades aos quais ele tem se dedicado à frente da Federação e sua trajetória empresarial, a biografia explica os motivos pelos quais os dois livros se complementam e são uma referência para quem tem interesse em alguns dos principais assuntos que dominaram o debate público no país e no Rio Grande do Norte e compreender o período nos seus aspectos políticos e sociais: “[O autor] ampliou os horizontes e escreveu uma ampla trajetória de atuação em entidades representativas do setor da panificação e da atividade industrial potiguar, do Nordeste e do país”.