Nesta segunda (17) e terça-feira (18) aconteceu, em Mossoró, a Oficina para continuidade da construção do desenho de funcionamento do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, que tem previsão de abertura em dezembro deste ano.
O hospital contará com uma unidade ambulatorial, de urgência e emergência obstétrica e ginecológica e uma unidade de internamento com 168 leitos voltados para atenção materno-infantil, com expectativa de atender pacientes de mais de 60 municípios.
A Oficina aconteceu no auditório da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do RN (UERN) e contou com representantes do Núcleo Gestor do Hospital, Coordenadorias das Áreas Técnicas e as Diretorias da SESAP/RN e dos membros da UERN, que estão na equipe de implantação do hospital.
“Esse momento objetivou avançar na definição do papel, do perfil, da missão, da visão e dos valores deste que pretende ser um hospital de referência na área materno infantil para todo o Brasil. Além disso, ratificamos e aprofundamos a carta de serviços e iniciamos a discussão da área de abrangência, com ênfase em como se dará a regulação do acesso e dos serviços oferecidos pelo hospital, porém entendendo-se que esse processo passa por uma diálogo e pactuação dentro das instâncias da CIR e da CIB”, relatou Lyane Ramalho, Secretária Adjunta da Sesap.
Como produto mais importante da oficina foi delineado o plano de execução da abertura da 1ª etapa do hospital, onde constou o dimensionamento de pessoal e todos os parâmetros necessários ao ideal funcionamento de um equipamento desse porte.
O Hospital da Mulher é prioridade do Governo do RN, com investimentos de R$ 134 milhões para construção e aquisição dos equipamentos. Os recursos foram garantidos através de empréstimo junto ao Banco Mundial, por meio do programa Governo Cidadão.
“A UERN fará a gestão acadêmica do Hospital, dos seus campos de prática, colaborando com o movimento de realinhamento da Assistência Materno Infantil no estado do RN e sendo uma grande ponte ente os serviços e a academia e fortalecendo a formação profissional voltada para as boas práticas ao parto e puerpério, colaborando não só para diminuir a escassez de trabalhadores do setor, como qualificando esse trabalhador para as necessidades de saúde do RN”, explicou Lyane.