Pesquisa PoderData realizada de 11 a 13 de outubro mostra que 45% dos brasileiros ficam mais de uma hora por dia nas redes sociais. O número é a soma dos que ficam de 1 a 3 horas (22%) com os que ficam de 3 a 5 horas (16%) e mais de 5 horas (7%).
Outros 35% passam até uma hora conectados. Um em cada 5 afirmam que não usam as mídias sociais.
A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 2.500 entrevistas em 469 municípios nas 27 unidades da Federação de 11 a 13 de outubro de 2021.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
DESTAQUES DEMOGRÁFICOS
O PoderData estratificou as respostas dos entrevistados por sexo, idade, região e escolaridade. Eis os destaques:
- idade – os idosos são os que passam menos tempo online: 39% desta faixa etária não usam as redes sociais, enquanto 44% usam por até 1h;
- escolaridade – quem estudou até o fundamental passa mais tempo off-line: 27% dessa população não usa as redes sociais; 43% usa por até 1 hora.
TEMPO NAS REDES X AVALIAÇÃO DE BOLSONARO
Entre quem avalia o presidente como “ótimo” ou “bom”, 47% passam até uma hora nas redes sociais. Entre os que reprovam Bolsonaro, 27% ficam de 1 a 3 horas nas redes.
METADE USA DE 3 A 5 REDES SOCIAIS
Outros 27% estão em duas. Outros 11% usam apenas uma. Só 10% estão conectados em mais de 5 redes.
ESTRATIFICAÇÃO
No recorte por sexo, 55% das mulheres ficam de 3 a 5 horas nas redes. O número cai para 39% entre os homens. Entre quem tem ensino superior completo, 58% ficam conectados de 3 a 5 horas. Para quem estudou até o fundamental, a parcela é de número é de 43%.
OPOSIÇÃO CONECTADA
Metade (52%) dos que avaliam o trabalho de Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo” usa de 3 a 5 redes sociais.
Poder360